26.1.10

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir



São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder



Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer



A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
 





A chuva ouviu e calou

meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

Mariza- Chuva









Sem comentários:

Enviar um comentário