22.2.10


Olhamo-nos nos olhos e pude sentir de novo a tua respiração quente, como um veneno ...
Beijámo-nos... não foi de propósito, simplesmente aconteceu, esse velho passado que queriamos tanto deixar para trás não era, afinal, assim tão velho.Tudo o que sempre fomos, tudo o que sempre fui e deixei de ser voltou por magia naquele instante.
A minha cabeça nao pensava e o meu coração não sei; acho que se perdeu por ali, naqueles momentos em que nós insistimos em agir por impulso e sentir só o momento , não existe o mundo, eu, tu ... simplesmente nós, ali...sem sabermos o porquê ...
Ambos sabemos que estamos errados mas mesmo assim insistes sempre em envolver-me nos teus braços e tranquilizar-me com os teus beijos
Talvez eu esteja errada e voltar a ser o que fui se tenha tornado urgente, viver tudo isto assim mesmo, sem pensar , irracionalmente ... 
Mas para mim és um doce veneno.

7.2.10




"Cheguei a casa com as tuas flores de papel presas no coração. Escolhi uma jarra antiga, e plantei-as na sala onde descanso, sonho e trabalho. As tuas flores são enormes, generosas, simpáticas e guardam o teu perfume. Sempre que passo por elas, o teu cheiro entra pelo meu corpo e enche-me de bem estar. É sempre cheia de bem estar que me sinto quando penso em ti, na tua alegria, generosidade e beleza, mesmo que o nosso amor seja feito de papel como estas flores."



Sem vontade nem paciência para escrever, por hoje deixo este excerto da margarida rebelo pinto

3.2.10


Quando nos sentimos perdidos, é bom procurar um porto seguro, algo que esteja lá sem ser preciso pedir algo ou sequer explicar.
Quando falas comigo, ensinas-me sempre alguma coisa, nem que seja uma conversa daquelas como a de hoje um falar por falar, repleto de disparates e absurdos... Mas nao tive de dizer como estava ... Bastaram uns minutos para a minha cara se inundar de alegria ...
Tu sabes como me fazer sorrir e conheces-me ...
É bom ter-te assim para mim.


sorriso e paciencia , é esse o teu forte.

2.2.10

Olhares Indiscretos


Os nossos olhares cruzaram-se e , não foram precisas palavras ou gestos, houve aquele brilho intenso entre eles.
Não precisamos de gestos devassos, fingidos, forçados...apenas ansiamos por cair nos braços um do outro. Cala-te é segredo! Não vês que todos vêem menos nós? Vivemos nesta idiotice efémera que parece não desistir de nós, so por teimosia ou mero acaso. Atordoando o nosso pensamento, ferindo o sentimento e travando batalhas que nos deixam sangrentos.
Mas os nossos olhos não metem, denunciam-nos em silêncio quando se cruzam e alimentam o tal brilho que eu e tu lutamos para que fique só nosso e escondido para sempre.